Total de visualizações de página

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

A Celebração do Natal 2020 em plena pandemia



 

 

Em boa parte dos lares de Brasília, o Natal ocorreu de forma diferente, em 2020: pela internet e com muitas famílias separadas. Assim como o restante do ano, as celebrações foram atípicas. Como uma maneira de celebrar o feriado com segurança, os brasilienses repensaram, suspenderam ou substituíram as tradições. O formato deu espaço a novos jeitos de estar junto de quem se ama. Ainda que a distância.

Algumas famílias optaram por videoconferências, enquanto outras escolheram não reunir pessoas de fora da mesma casa. Houve, ainda, quem fizesse o jantar da noite natalina com menos pessoas, mas todas com máscara e usando, frequentemente, álcool em gel.

Com cuidados redobrados, os Mendes promoveram uma ceia, considerando a situação de Oton e Marilanda — patriarca e a matriarca da família —, de 91 e 80 anos, respectivamente. A comemoração reuniu 10 adultos e três crianças em um apartamento da Asa Sul. O grupo ficou dividido entre dois ambientes no momento da refeição: o casal de idosos comeu na cozinha; os outros ficaram reunidos na sala de estar. As janelas permaneceram abertas, para manter o ambiente ventilado. “Usamos máscaras, deixamos os sapatos do lado de fora ao entrar e higienizamos todas as embalagens e utensílios com álcool 70°”, detalha a fotógrafa Déborah Mendes, 26 anos.

Os parentes de Curitiba, que se juntam ao restante da família todos os anos para celebrar o Natal, não vieram. A decisão de fazer uma reunião adaptada surgiu na semana passada: “Estamos tristes por não poder encontrá-los. Nós, daqui de Brasília, não queríamos fazer o jantar, até por proteção aos meus avós. Mas é (uma data) muito importante, e eles quiseram. Então, foi com todo o cuidado e atenção”, completa Déborah.

Para a família Mendes, o feriado tem valor afetivo dobrado e não pode passar em branco. A pequena Pérola, prima de Déborah, veio ao mundo pouco depois da ceia natalina, há quatro anos. “Estávamos na sala, depois do jantar, e a mulher do meu tio entrou em trabalho de parto”, conta a fotógrafa. “A gente comemora, desde então, o Natal e o aniversário dela (da prima).”

Amigo-oculto?

 
 
 
 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O machismo deveria incomodar mulheres e homens!

O machismo deveria incomodar mulheres e homens!